Mamão: opte pelo mamão pesado de casca lisa e sem nenhum furo ou rachadura. Guarde-o levemente verde em temperatura ambiente, até amolecer e ficar amarelo. Se maduro, armazene na geladeira num saco de papel fechado.
Manga: a cor não é indicação de maturação. Escolha mangas que cedam um pouco quando pressionadas delicadamente e que tenham um aroma perfumado próximo a haste. Evite as frutas murchas, machucadas ou manchadas. Se estiver verde, deixe amadurecer em local aquecido ou num saco de papel. Depois de madura, armazene na geladeira, mas consuma assim que possível, ou congele em fatias ou em calda. Também podem ser amassadas como purê e congeladas.
Maracujá: escolha os de casca brilhante, lisa, firme, sem rachaduras ou manchas. Na geladeira, o maracujá maduro se conserva por duas semanas. Quando verde, deve ser guardado em lugar seco e fresco até amadurecer.
Melancia: a melancia deve ser firme, com cores uniformes e pesada. Deve ressoar quando se bate levemente nela. O lado em que a fruta ficou apoiada no chão deve ser amarelado, não branco ou verde. Inteiras, podem ser armazenadas em local fresco por duas semanas. Fatiada, envolva em filme plástico transparente e leve à geladeira por dois dias.
Melão: aperte a extremidade oposta ao talo. Se o melão estiver maduro, deve ceder prontamente. Melhor que seja pesado e exale aroma agradável pela casca. Se estiver muito aromático, pode estar maduro demais. A casca deve ser grossa e sem manchas. Se precisar amadurecer mais, mantenha-o em temperatura ambiente. Melões maduros devem ficar em local fresco e arejado, mas podem ser mantidos na geladeira, em filme plástico transparente, por uma semana. Congele-os após cortados em bolas, cubos ou em calda.
Mexerica/tangerina: devem ser pesadas, firmes e perfumadas. Melhor as de casca lisa e sem defeitos, marcas e pontos moles. A coloração esverdeada não significa necessariamente que a fruta está verde.
Todas as frutas cítricas amadurecem na árvore e não continuam a amadurecer depois de colhidas. Mantenha por alguns dias em temperatura ambiente ou armazene durante duas semanas, descobertas, na geladeira. Suco ou gomos podem ser congelados.
Uva: as uvas brancas devem ter tom de âmbar (marrom bem claro); as frutas verdes de brilho uniforme são ácidas. As variedades pretas não devem mostrar nenhum sinal de verde. Evite uvas murchas e com manchas marrons. As uvas machucam facilmente, por isso armazene os cachos com cuidado sobre várias camadas de papel toalha ou num saco de papel na geladeira por cinco dias. Podem ser congeladas em calda.
Fonte: www.saudebrasilportal.com.br
Estima-se, para o Brasil, biênio 2018-2019, a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano. Os cânceres de próstata (68 mil) em homens e mama (60 mil) em mulheres serão os mais frequentes. À exceção do câncer de pele não melanoma, os tipos de câncer mais incidentes em homens serão próstata (31,7%), pulmão (8,7%), intestino (8,1%), estômago (6,3%) e cavidade oral (5,2%). Nas mulheres, os cânceres de mama (29,5%), intestino (9,4%), colo de útero (8,1%), pulmão (6,2%) e tireoide (4%)
figurarão entre os principais (Figura 1).
A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a
doença. As principais dicas para prevenir o câncer são: não fumar; alimentação saudável; manter o peso corporal adequado; praticar atividades físicas; mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero a cada três anos; amamentar; vacinar contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos; vacinar contra a hepatite B; evitar a ingestão de bebidas alcoólicas; evitar comer carne processada; evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, e usar sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios.
O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade. Muitos pacientes submetidos ao tratamento oncológico desenvolverão algum tipo de complicação bucal, aguda ou crônica, em decorrência da terapia.
Todos os pacientes submetidos à radioterapia em cabeça e pescoço, 75% dos pacientes submetidos a transplante de medula óssea e 40% dos que fazem quimioterapia, irão apresentar algum efeito colateral bucal. Essas complicações incluem dor, mucosite (inflamação da mucosa bucal e ulcerações), sangramento, xerostomia/hipossalivação (boca seca), cárie de radiação, infecção oportunista, osteorradionecrose, entre outras.
A possibilidade do aparecimento de complicações pode estar diretamente relacionada às condições de saúde geral e bucal do paciente e ao tipo de terapia a ser utilizada. As complicações podem ser transitórias e desaparecer com o término do tratamento. Outras podem tornar-se crônicas, requerendo cuidados constantes por parte do cirurgião-dentista. Desse modo, é de grande importância que o cirurgião-dentista conheça as modalidades de tratamento do câncer de boca, as complicações que poderão resultar de sua terapia, para que possa estabelecer um plano de tratamento adequado para cada paciente.
O preparo da cavidade bucal deve ser realizado, preferencialmente, antes do início da terapia do câncer, e deve continuar durante e após a mesma. A integração entre as equipes envolvidas no tratamento do câncer é essencial para oferecer uma melhor qualidade de vida e oferecer aos pacientes: Prevenção e diagnóstico precoce de lesões cancerizáveis e malignas da boca, assim como diagnóstico e tratamento de outras lesões benignas importantes da boca e região maxilofacial; suporte odontológico ao paciente em tratamento oncológico, por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia; cirurgia bucomaxilofacial para tratamento dos tumores e deformidades da referida região; tratamentos odontológicos integrais, oferecidos aos pacientes em tratamento oncológico; reabilitação bucomaxilofacial para pacientes com defeitos estéticos e funcionais que foram submetidos a cirurgias extensas para ressecção de tumores.
Por Dr. Antônio José Araújo Pereira Júnior
Cirurgião-dentista – CRO-RJ 27561
Fonte: www.inca.gov.br ; www.mascc.org